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ÁtomoAdmin- Mensagens : 30
Data de inscrição : 28/08/2019
Idade : 40 
Metrópolis
Seg Jul 06, 2020 6:38 pm
Para os Novos Deuses, a Fonte é uma representação de tudo o que já existiu, existe e existirá. Contudo, os Novos Deuses perceberam um distúrbio na Fonte nos últimos dias. Izaya, o Pai Celestial, informou que a Fonte não mais compartilhava de sua sabedoria, privando o líder espiritual dos Novos Deuses de sua onisciência. Uma análise cuidadosa realizada pelas Caixas Maternas indicou que um acúmulo repentino de partículas de táquions era a razão da perturbação. E a origem da emissão das partículas adivinha da Terra. Mais uma vez, a Terra era o epicentro de grandes acontecimentos.
Uma vez que seu filho, Scott Free, vulgo Senhor Milagre, estava mais familiarizado com o planetoide do sistema solar, o Pai Celestial convocou seu auxílio. Não que Scott reconhecesse alguém que o enviou para Apokolips, na mais tenra infância, como uma figura paterna. Mas o assunto era de extrema importância.
O Senhor Milagre então utilizou um Tubo de Explosão para se deslocar até a Terra. Ele rumou então para Metrópolis, na esperança de recrutar o maior campeão do planeta, o Superman, com quem o Senhor Milagre já havia combatido a Intergangue tempo atrás. Na ocasião, os dois frustraram os planos da Intergangue de reprogramar mentes, inclusive, a do Superman. Mas o Senhor Milagre se deparou com uma Metrópolis um tanto peculiar, pois não havia nenhum registro de que o Superman viveu naquela cidade. O nome do Superman não era mais mencionado nas capas das edições do Planeta Diário ou nas transmissões da TV Galáxia. Os monumentos erguidos em homenagem dele desapareceram. Os cidadãos pareciam não ter qualquer lembrança da existência do Superman e o próprio Senhor Milagre começava a esquecer que um dia lutou ao lado dele. O processo poderia ser irreversível, o que exigia uma solução urgente.
Senhor Milagre- Mensagens : 5
Data de inscrição : 04/07/2020
Re: Metrópolis
Ter Jul 07, 2020 1:00 am
E então fez-se a Luz.
Ela me cega por um milésimo de segundo, banhando todo meu corpo em um feixe tão forte e rápido que sou consumido por completo, fazendo com que minha presença fosse findada em um mero piscar de olhos.
Súbito, não estou mais lá.
Não sinto, não vejo e não existo.
Minha mente se distorce e expande de maneira exponencial.
Nada se liga. Nada se conecta.
Eu sou a Luz.
Danço em forma de energia em uma dimensão inexistente, vibrando e reagindo ao bel prazer inexplicável dessa radiação eletromagnética que me tornei, não tendo forma e tão pouco sentido. Sou um vetor propagando-se em uma velocidade surreal, deslocado do espaço-tempo, rasgando qualquer realidade ou tecido dela. Me desprendo de qualquer aspecto do teórico-científico e parto para o além-absurdo.
Por fim sou tragado de volta por uma mísera fenda menor do que a circunferência de uma moeda, regredindo todo processo de forma não-linear e a parede do espaço-tempo volta a se erguer.
Reles milissegundos se passaram desde que acionei meu tubo de Explosão em Nova Gênese.
Eu estou na Terra.
***
Talvez sofresse algum efeito colateral da viagem, não sabia ao certo, mas algo em sua mente o deixava inquieto. Não sabia ao certo, mas não tardou até que voltasse ao foco de sua incursão: devia encontrar aquele por quem clamam Superman.
No entanto, algo parecia estranho.
A figura deste...Superman, parecia escapar-lhe. De fato, lembrava-se da figura imponente, digna de um Deus-Sol. Mas, de alguma forma não lógica, não conseguia relembrar traços mais detalhados do mesmo.
Talvez fosse estranho aos olhos dos cidadãos de Metrópolis vê-lo em seus trajes de Guerra, sua vestimenta real, mas ele ignorava os olhares curiosos enquanto procurava algum sinal visível daquela entidade praticamente divina.
Onde estariam seus monumentos? Ou os ávidos telejornais a exaltarem suas conquistas?
Havia algo errado. Embora não pudesse pressupor o que era.
"Tem algo aqui...que não está certo. O tubo talvez tenha me jogado para algum outro lugar? Outra dimensão? Não...o Tubo de Explosão está ligado à Caixa Materna. Ela NUNCA erra.”
De toda forma, sua Caixa Materna, aparentemente, não trazia qualquer disfunção temporal ou respostas para suas questões.
A figura daquele Superman, fisicamente, estava cravada em sua mente. Mas tentou recordar-se de seu rosto. Suas feições. E somente um borrão tomava conta daquela figura que, aos poucos, parecia se deteriorar em seus pensamentos.
Esgueirando-se até, de forma ágil, atingir o alto de um prédio, retirou a máscara enquanto tentava buscar tomar fôlego e colocar suas próprias ideias em ordem.
“Certo, Scott. Talvez o problema seja...você?”
Coçou a cabeça até trazer a mão ao queixo, quase como se aquilo fosse um exercício para aprimorar sua mente, buscando algum tipo de explicação plausível.
Mas nada parecia surgir.
Sentou-se no parapeito do mesmo e, aos poucos, foi dando-se conta de que não recordava mais os tipos e cores dos trajes utilizados pelo Superman. Uma leve incerteza, aos poucos, instaurava-se em sua mente: Superman, de fato, era o nome daquele o qual ele procurava?
No entanto, como se por obra do destino, algo lhe acendeu a mente.
Sim.
Superman já estivera afiliado a um grupo de bravos heróis terráqueos. E sim, ele recordava-se brevemente sobre uma suposta base de operações acima da Terra.
Fosse como fosse, Scot Free levantou-se e, sem demais alternativas, ativou mais uma vez sua Caixa Materna, abrindo um novo tubo de explosão.
- E lá vamos nós!
Ela me cega por um milésimo de segundo, banhando todo meu corpo em um feixe tão forte e rápido que sou consumido por completo, fazendo com que minha presença fosse findada em um mero piscar de olhos.
Súbito, não estou mais lá.
Não sinto, não vejo e não existo.
Minha mente se distorce e expande de maneira exponencial.
Nada se liga. Nada se conecta.
Eu sou a Luz.
Danço em forma de energia em uma dimensão inexistente, vibrando e reagindo ao bel prazer inexplicável dessa radiação eletromagnética que me tornei, não tendo forma e tão pouco sentido. Sou um vetor propagando-se em uma velocidade surreal, deslocado do espaço-tempo, rasgando qualquer realidade ou tecido dela. Me desprendo de qualquer aspecto do teórico-científico e parto para o além-absurdo.
Por fim sou tragado de volta por uma mísera fenda menor do que a circunferência de uma moeda, regredindo todo processo de forma não-linear e a parede do espaço-tempo volta a se erguer.
Reles milissegundos se passaram desde que acionei meu tubo de Explosão em Nova Gênese.
Eu estou na Terra.
***
Talvez sofresse algum efeito colateral da viagem, não sabia ao certo, mas algo em sua mente o deixava inquieto. Não sabia ao certo, mas não tardou até que voltasse ao foco de sua incursão: devia encontrar aquele por quem clamam Superman.
No entanto, algo parecia estranho.
A figura deste...Superman, parecia escapar-lhe. De fato, lembrava-se da figura imponente, digna de um Deus-Sol. Mas, de alguma forma não lógica, não conseguia relembrar traços mais detalhados do mesmo.
Talvez fosse estranho aos olhos dos cidadãos de Metrópolis vê-lo em seus trajes de Guerra, sua vestimenta real, mas ele ignorava os olhares curiosos enquanto procurava algum sinal visível daquela entidade praticamente divina.
Onde estariam seus monumentos? Ou os ávidos telejornais a exaltarem suas conquistas?
Havia algo errado. Embora não pudesse pressupor o que era.
"Tem algo aqui...que não está certo. O tubo talvez tenha me jogado para algum outro lugar? Outra dimensão? Não...o Tubo de Explosão está ligado à Caixa Materna. Ela NUNCA erra.”
De toda forma, sua Caixa Materna, aparentemente, não trazia qualquer disfunção temporal ou respostas para suas questões.
A figura daquele Superman, fisicamente, estava cravada em sua mente. Mas tentou recordar-se de seu rosto. Suas feições. E somente um borrão tomava conta daquela figura que, aos poucos, parecia se deteriorar em seus pensamentos.
Esgueirando-se até, de forma ágil, atingir o alto de um prédio, retirou a máscara enquanto tentava buscar tomar fôlego e colocar suas próprias ideias em ordem.
“Certo, Scott. Talvez o problema seja...você?”
Coçou a cabeça até trazer a mão ao queixo, quase como se aquilo fosse um exercício para aprimorar sua mente, buscando algum tipo de explicação plausível.
Mas nada parecia surgir.
Sentou-se no parapeito do mesmo e, aos poucos, foi dando-se conta de que não recordava mais os tipos e cores dos trajes utilizados pelo Superman. Uma leve incerteza, aos poucos, instaurava-se em sua mente: Superman, de fato, era o nome daquele o qual ele procurava?
No entanto, como se por obra do destino, algo lhe acendeu a mente.
Sim.
Superman já estivera afiliado a um grupo de bravos heróis terráqueos. E sim, ele recordava-se brevemente sobre uma suposta base de operações acima da Terra.
Fosse como fosse, Scot Free levantou-se e, sem demais alternativas, ativou mais uma vez sua Caixa Materna, abrindo um novo tubo de explosão.
- E lá vamos nós!
- ÁtomoAdmin
- Mensagens : 30
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Idade : 40
Re: Metrópolis
Qui Jul 09, 2020 9:51 pm
Nota Narrativa: Senhor Milagre, a partir de agora você será direcionado para o tópico do Satélite da Liga, onde encontrará o herói de plantão no monitor, o Caçador de Marte. Belo prelúdio do Senhor Milagre.
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